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ANTI-SEMITISMO
Neonazistas são suspeitos de ataque a Dachau
DA REDAÇÃO
O campo de concentração nazista de Dachau, na Alemanha, e
um cemitério judaico próximo a
Munique (sul do país) foram alvos de atos de vandalismo. A polícia suspeita que os autores sejam
integrantes de grupos de extrema
direita neonazistas.
No sábado passado, 18 das 24
pedras erguidas em Dachau (15
km de Munique) em memória às
vítimas do regime nazista durante
a Segunda Guerra foram derrubadas. Várias garrafas vazias de cerveja foram encontradas no local.
Na mesma noite, duas lápides
foram derrubadas e uma danificada no cemitério judaico de
Landsberg am Lech, situado a cerca de 50 km a oeste de Munique.
Suspeita-se que o mesmo grupo
tenha realizado as duas ações.
Dachau foi um dos primeiros
campos de concentração criados
pelo governo de Adolf Hitler, em
1933. Além de judeus, recebeu como prisioneiros dissidentes políticos, homossexuais e ciganos. No
domingo, o principal campo de
concentração do complexo de
Dachau teve um ato comemorativo para marcar os 57 anos de sua
liberação, ao final da Segunda
Guerra (1945).
Hitler viveu por algum tempo
em Landsberg, onde fica o cemitério vandalizado. Foi no presídio
da cidade que ele ficou encarcerado -e escreveu seu livro de memórias "Mein Kampf" ("Minha
Luta")- após o fracassado
putsch de Munique, de 1923.
A Europa passa por uma das
piores ondas de anti-semitismo
desde a Segunda Guerra. Sinagogas têm sido depredadas e judeus,
agredidos, com frequência, sobretudo na França.
Com agências internacionais
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