DA ASSOCIATED PRESS

O governo do Tibete no exílio declarou estar esperançoso sobre o encontro que dois emissários do dalai-lama terão com a China, o primeiro desde que eclodiram protestos no Tibete, em março. Por outro lado, a imprensa oficial acusou o líder espiritual de sabotar Pequim-08.
As conversas devem começar hoje em Shenzhen, na divisa com Hong Kong. "Nossas expectativas são altas, mas este é um pequeno passo num longo processo", disse Samdhong Rinpoche, primeiro-ministro do governo tibetano no exílio.
A imprensa chinesa, controlada pelo Estado, não citou ontem o encontro. Porém dois artigos repetiam que o dalai-lama organizou os combates com o objetivo de tornar independente a região ocidental do Himalaia. Ele diz pedir a autonomia, e não a independência.
A China é acusada de reprimir com violência protestos no Tibete, e analistas acreditam que Pequim aceitou conversar para arrefecer críticas a menos de cem dias das Olimpíadas.


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