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Ativistas se
manifestam
com violência
DA REDAÇÃO
Mesmo antes da confirmação do plebiscito, manifestações violentas já mostravam a profunda divisão
da sociedade venezuelana.
Por volta das 10h, homens
armados dispararam contra
a sede da Prefeitura de Caracas, cujo prefeito, Alfredo
Peña, é opositor do presidente Hugo Chávez.
Não houve vítimas graves
-um policial ficou levemente ferido ao ser atingido
por estilhaços das janelas.
Peña culpou chavistas.
"O ataque foi criminoso e
feroz. Destruíram os vitrais e
as obras de arte da estrutura.
São grupos de pessoas desesperadas que não querem a
realização do plebiscito",
afirmou Peña.
Desordeiros colocaram fogo em diversos carros e caminhões que estavam próximos ao palácio presidencial.
Um suposto simpatizante
do presidente, com a cabeça
coberta por um capuz, disparou tiros contra a estação
Radio Caracas Televisión. As
vidraças do edifício foram
atingidas por pedradas,
obrigando a Guarda Nacional a intervir. O jornal "El
Nacional", contrário a Chávez, também foi atacado.
Cerca de 200 chavistas fizeram uma manifestação em
praça próxima à sede do
Conselho Nacional Eleitoral
(CNE). Eles bloquearam
ruas e picharam ônibus com
a frase: "Não à fraude".
De acordo com policiais e
bombeiros, simpatizantes
do governo atacaram e espancaram o deputado oposicionista Rafael Marín do
lado de fora do Congresso.
Ele foi levado a um hospital e
suas condições são estáveis.
O deputado Tarek William
Saab, do Movimento Quinta
República, o partido de Chávez, condenou a violência e
pediu calma.
"Vamos ter a campanha
mais suja de nossa história",
previu Samuel Moncada, diretor da faculdade de história da Universidade Central
da Venezuela, citando a polarização do país. Para ele,
Chávez terá um problema
adicional porque prometeu
a seus seguidores que não
haveria plebiscito.
Com agências internacionais
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