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Unidades de elite querem encerrar buscas a Bin Laden
DA REDAÇÃO
Os líderes das unidades de elite
que os EUA usam no Afeganistão
para tentar capturar o terrorista
saudita Osama bin Laden querem
que suas forças abandonem essa
missão porque crêem que Bin Laden provavelmente esteja morto.
O jornal "The New York Times", que cita fontes militares e
de inteligência, informou ontem
que, na opinião dos comandantes
das unidades de operações especiais, Bin Laden provavelmente
morreu durante os bombardeios
na região afegã de Tora Bora, em
dezembro passado.
Os chefes militares, segundo o
diário norte-americano, acreditam que Bin Laden tenha morrido
durante uma das campanhas levadas a cabo em cavernas que os
serviços de inteligência dos EUA
indicavam como o quartel-general da rede terrorista Al Qaeda.
Apesar disso, os líderes militares citados pelo "New York Times" reconhecem, de forma anônima, que não há provas que demonstrem que Bin Laden esteja
efetivamente morto.
Entre os militares que realizam
as operações de campo no Afeganistão, existe a sensação de que a
caça a Bin Laden esteja sendo infrutífera e deveria ser reconsiderada, segundo o diário norte-americano.
O secretário da Defesa dos EUA,
Donald Rumsfeld, e o presidente
George W. Bush vêm afirmando,
pelo menos publicamente, que
não sabem se Bin Laden está vivo
ou morto.
O general Tommy Franks, chefe
da operação militar dos EUA no
Afeganistão, disse na semana passada que não tem "provas convincentes" que demonstrem que Bin
Laden tenha morrido e reconheceu que desconhece o destino do
terrorista que, em vídeo divulgado por Washington, assumiu a
responsabilidade pelos atentados
contra o World Trade Center, em
Nova York, e o Pentágono.
O ouro da Al Qaeda
O diário "The Washington Post" informou ontem que responsáveis pelo financiamento da Al Qaeda e do grupo extremista islâmico Taleban retiraram grandes quantidades de ouro do Paquistão nas últimas semanas. O
ouro teria sido enviado ao Sudão, segundo fontes paquistanesas e
norte-americanas.
O ouro teria saído do país em caixas (com outros produtos) por meio de pequenos barcos que partiram do porto paquistanês de Karachi. Depois de enviadas ao
Irã, as caixas teriam sido levadas de avião a Cartum (Sudão).
O "Washington Post" afirma que não se sabe quanto ouro foi transportado dessa forma, mas a operação demonstraria que a Al Qaeda ainda tem acesso a reservas
financeiras.
Com agências internacionais
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