Invasão começou quando terroristas alvejavam reféns que tentavam escapar

 Necrotério da cidade ficou pequeno diante da grande quantidade de corpos

DA REDAÇÃO

Terminou com mais de 200 mortos e 700 feridos o seqüestro na cidade russa de Beslan (Ossétia do Norte). Forças de segurança invadiram a escola em que terroristas mantinham centenas de reféns. Muitas crianças morreram. A maior parte dos terroristas foi morta na ação. Moscou diz que havia árabes entre os seqüestradores, o que denotaria participação do terrorismo internacional na causa tchetchena.
Libertados, meninas e meninos seminus corriam para fora do colégio à procura de seus parentes. Pais com filhos no colo buscavam ajuda médica. Mulheres choravam sobre corpos de crianças enfileirados num gramado.
Durante as 53 horas do seqüestro, as crianças ficaram concentradas num ginásio. Os terroristas não permitiram que se alimentassem ou que tomassem água. Para saciar a sede, chegaram a beber a própria urina.
A ação terrorista foi condenada internacionalmente, embora a União Européia tenha cobrado mais explicações das autoridades de Moscou. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, sai derrotado. Em 11 dias, três ações terroristas relacionadas ao separatismo tchetcheno na Rússia deixaram mais de 300 mortos.


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