São Paulo, sábado, 04 de setembro de 2004

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IRAQUE SOB TUTELA

Xiita quer soltura

Espera por libertação de franceses continua

DA REDAÇÃO

Os dois jornalistas franceses seqüestrados no Iraque não foram libertados ontem, apesar de o Ministério das Relações Exteriores da França ter anunciado na quinta-feira um fim próximo e positivo para a situação de Georges Malbrunot e Christian Chesnot.
Segundo a mulher de Malbrunot, eles não estão fora de perigo, e a libertação não é iminente. "Há o risco de ser uma questão de dias." Segundo a Radio France Internacional, os reféns já estão com intermediários e não mais com seqüestradores, como foi dito na quinta-feira. "O risco agora é percorrer 40 ou 50 km que os separam do aeroporto", disse o diretor da rádio Alain Ménargues.
O clérigo xiita Moqtada Al Sadr pediu que os jornalistas fossem libertados, uma vez que a França "não ocupou o Iraque". Já o presidente interino do Iraque, Iyad Allaw, adiou a visita que faria a Paris na próxima semana.
Os repórteres desapareceram no dia 19, em Najaf, no sul do Iraque. Os seqüestradores exigiram que a França revogasse a lei do véu. O país rejeitou a exigência.


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