São Paulo, domingo, 04 de setembro de 2011

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Rússia critica sanções à Síria enquanto a UE defende mais rigidez

Diplomacia europeia diz querer ampliar a pressão sobre o regime de Bashir al Assad

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, criticou a proibição de importação de petróleo da Síria imposta pela UE (União Europeia), que começou a vigorar ontem.
"Sanções unilaterais não levam a lugar algum. Isso destrói o enfoque de parceiros perante qualquer crise."
Desde o início da onda de protestos contra Bashar Assad, Rússia e China se opuseram a medidas que pressionassem o regime, mas a UE decidiu embargar as importações do país e cancelar recursos para punir a violenta repressão do regime a protestos oposicionistas.
Com essa sanção, o bloco pretende reduzir os meios de financiamento do regime de Assad, que vende 95% de seu petróleo para a Europa. Para a UE, a medida não gera um grande impacto, já que o petróleo sírio soma apenas 1,5% do total das importações.
Os EUA impõem, há anos, restrições a investimentos feitos na Síria.
Ontem, a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, sinalizou que as sanções podem ser ampliadas.
Segundo o chanceler francês Alain Juppé, a UE "trabalhará para conseguir condenação mais explícita".
Para a ministra espanhola Trinidad Jiménez, é "vital uma resolução que condene Damasco".


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