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MULTIMÍDIA
The Observer - de Londres
Guantánamo falha ao prevenir terrorismo
LONDRES - O interrogatório a que
os prisioneiros de Guantánamo
- centro de detenção dos EUA
em Cuba, onde guardas foram
acusados de tortura e de brutalidade contra os presos- foram
submetidos não serviram para
prevenir ataques terroristas. A revelação foi feita ao diário britânico "Observer" por um alto funcionário do Pentágono, que trabalhou diretamente na guerra dos
EUA ao terror, que é uma das
principais bandeiras de campanha de George W. Bush.
Para o coronel Anthony Christino, que trabalhou 20 anos na área
de inteligência militar, Bush e o
secretário de Defesa, Donald
Rumsfeld, "exageram".
Ele revela que o processo de "interrogatório" no Afeganistão que
determinava se o detento deveria
ser enviado para Guantánamo foi
"um erro desde o início", pois era
feito por recrutas quase sem treinamento, que eram obrigados a
confiar na tradução de intérpretes
incompetentes. "Eles eram pouco
treinados para conseguir perceber a diferença entre os terroristas
e os membros do Taleban."
As revelações de Christino serão
publicadas nesta semana pelo jornalista britânico David Rose e
contam com o apoio de funcionários da inteligência dos EUA.
Segundo ele, mais de 600 detentos de Guantánamo, incluindo
quatro britânicos, na pior das hipóteses, apoiavam o Taleban na
guerra civil contra a Aliança do
Norte antes dos ataques de 11 de
Setembro, mas não mantinham
nenhum contato com Osama bin
Laden ou com a Al Qaeda.
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