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Político complica libertação de franceses
DA ASSOCIATED PRESS
Um parlamentar francês foi duramente criticado ontem por levar adiante uma missão privada
para tentar a libertação dos dois
repórteres franceses que estão seqüestrados no Iraque há mais de
um mês. Para o governo da França, esses esforços podem expor os
reféns a um risco ainda maior.
O ministro da Justiça da França,
Dominique Perben, disse que Didier Julia, membro do partido do
presidente Jacques Chirac, ignorou os apelos para não prosseguir
com a sua iniciativa para tentar
soltar os jornalistas Christian
Chesnot e Georges Malbrunot.
"É uma falta de senso de responsabilidade desse cavalheiro",
afirmou o ministro francês. Segundo Perben, a missão de Julia
não tem nenhuma ligação com os
esforços diplomáticos do governo
para conseguir a libertação.
Para a parlamentar socialista
Ségolene Royal, a diplomacia
francesa está sendo humilhada,
"beirando o ridículo".
Na sexta-feira, em Damasco, Julia chegou a dizer que um comboio que, supostamente, estava
levando os reféns para a Síria, onde, segundo ele, seriam libertados, foi alvejado pelos EUA. A
ação, disse o parlamentar, provocou a morte de seis militantes e
adiou a libertação. Autoridades
dos EUA e da França disseram
não ter nenhuma informação sobre o episódio relatado por Julia.
Já o britânico Paul Bigley pediu
ajuda ao ditador líbio, Muammar
Gaddafi, para ajudar na negociação para conseguir a libertação do
irmão, Kenneth Bigley, que está
seqüestrado no Iraque.
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