das agências internacionais

O premiê de Israel, Binyamin "Bibi" Netanyahu, adiou indefinidamente a reunião que seu gabinete faria para votar a aprovação do acordo de Wye Plantation, firmado dia 23 nos EUA, e exigiu a prisão de 30 palestinos acusados de matar israelenses. O acordo não estabelece a detenção.
Ontem Netanyahu ligou para o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Iasser Arafat, e disse que o acordo, que prevê, entre outros pontos, nova retirada de tropas israelenses da Cisjordânia, entraria em vigor atrasado porque deveria ser submetido a seu governo e, depois, ao Knesset (Parlamento israelense).
O premiê disse ainda que a retirada começaria alguns dias depois da data estabelecida: 16 de novembro. Arafat teria concordado com o adiamento do cronograma.
Ontem, porém, o adiamento foi criticado por Saeb Erekat, o principal negociador palestino. "Se não cumprirmos o cronograma, não acho que tenhamos um acordo."



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