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entrevista
"Não podemos deixar surgir um país socialista"
DA ENVIADA A NASHVILLE
Para o ex-funcionário da
indústria automobilística
Jeffrey McQueen, o movimento "Tea Party" chegou
para reunificar os EUA depois de décadas de divisão
entre republicanos e democratas. Motivado pelo desejo
de impedir o que vê como
implantação do socialismo
nos EUA, ele falou à Folha
ontem antes de se registrar
para a primeira convenção
nacional do movimento.
FOLHA - Como o sr. se envolveu
com o "Tea Party"?
JEFFREY MCQUEEN - Depois que
fiquei desempregado, concluí que ainda teria meu emprego se o governo não tivesse se metido em nossos mercados. Comecei a ir a passeatas do "Tea Party" para encontrar pessoas que também
não estavam satisfeitas. Sinto que é minha obrigação
ajudar meu país, e sou abençoado por ter perdido meu
emprego e poder doar meu
tempo.
FOLHA - Qual é seu objetivo?
MCQUEEN - Quero ajudar a
restaurar a liberdade neste
país e lutar contra o socialismo. Acho que nosso presidente e os radicais que o rodeiam estão tentando implantar um Estado socialista.
Não podemos deixar isso
acontecer.
FOLHA - Como o sr. atua no movimento hoje?
MCQUEEN - Vi no "Tea Party"
muita gente raivosa com
símbolos de cobras ou com a
bandeira dos EUA de cabeça
para baixo. Não me pareceu
respeitoso. Resolvi usar o
modelo da bandeira da Revolução e adicionei o número 2
para mostrar que estamos vivendo a segunda Revolução
Americana. Comecei um
website para vender as bandeiras e em 14 dias tinha pedidos de todos os 50 Estados.
Acho que sou a única pessoa
investindo em um novo negócio em Michigan hoje.
FOLHA - O que o sr. acha do presidente Obama?
MCQUEEN - Ele está perdido.
Nunca governou nem uma
loja de doces, é um organizador comunitário que não sabe organizar nem um armário, e agora tudo o que ele está tentando fazer está fracassando. Ele está tentando violar a Constituição de várias
formas, e não sei de onde ele
pensa que tirou esses poderes. Depois que o tirarmos de
lá, vamos ter muito trabalho
para reverter o que ele anda
fazendo.
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