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CARRO-BOMBA
TV mostra vídeos de duas terroristas que teriam atacado posto da coalizão no Iraque
Ataque suicida mata três americanos
DA REDAÇÃO
As forças anglo-americanas foram alvo do segundo atentado
terrorista suicida desde o início da
guerra no Iraque há 17 dias. Um
carro explodiu perto de um posto
de controle americano no oeste
do país, matando três soldados,
uma mulher grávida e o motorista
do veículo, segundo o Comando
Central dos EUA, no Qatar (península Arábica).
Mas, de acordo com a agência
estatal iraquiana, duas mulheres
teriam cometido um ataque suicida contra as forças americanas a
noroeste de Bagdá. Os dois relatos
se referiam ao mesmo episódio,
embora não estivesse claro se o
motorista era homem ou mulher.
A TV árabe Al Jazeera exibiu vídeos de duas mulheres nos quais
elas se diziam prontas a se sacrificar em defesa do Iraque. Segundo
a Al Jazeera, elas seriam as autoras
do atentado.
Em um dos vídeos, uma voluntária, com a bandeira iraquiana
como pano de fundo, recita versos do Alcorão (livro sagrado do
islamismo) e diz: "Juro a Deus
que defenderei o Iraque e me vingarei dos inimigos da nação islâmica, os americanos, os imperialistas, os sionistas e os árabes que
se submeteram aos estrangeiros".
"Juro a Deus sacrificar a mim
mesmo em jihad contra os infiéis
americanos, britânicos e israelenses para defender o querido solo
de meu país", afirmou a segunda
voluntária, segurando um rifle
com uma mão e apoiando a outra
sobre o Alcorão. Jihad significa o
"esforço" pela causa de Deus que
o muçulmano deve fazer para difundir e proteger o islamismo.
As gravações são semelhantes
às que costumam ser divulgadas
por grupos extremistas palestinos
após atentados de homens-bombas contra alvos israelenses.
A TV iraquiana identificou as
mulheres: Nosha Majli al Shambari e Widad Gameel al Dileimy.
"A operação das mártires causou
a destruição de nove blindados
inimigos. Esse sacrifício aumentará o orgulho dos heróis. Os inimigos aprenderão lições que nunca esquecerão", disse o apresentador iraquiano. Não há confirmação das perdas de veículos por
fontes americanas.
No início da semana, o governo
iraquiano disse que 4.000 mártires estariam dispostos a realizar
atos suicidas contra as forças dos
EUA e do Reino Unido. Além de
iraquianos, haveria voluntários
de diversos países muçulmanos.
Segundo o Iraque, os atentados
suicidas serão uma "estratégia
militar de rotina.
O atentado aconteceu na noite
de quinta-feira perto da represa
de Haditha, a cerca de 130 km da
fronteira síria. "Uma mulher grávida saiu do carro e começou a
gritar", disse nota do Comando
Central dos EUA, em Qatar. "Nesse momento, o carro explodiu,
matando três membros das forças
de coalizão que se aproximavam
do veículo e ferindo outros dois."
Segundo o texto, a mulher e o
motorista morreram. De acordo
com o general americano Vincent
Brooks, não era possível saber se a
mulher grávida participou voluntariamente do ataque.
"Quanto mais desesperado o regime [iraquiano] fica, mais desesperadas são suas técnicas", disse o
porta-voz do Comando Central
dos EUA, Jim Wilkinson.
No dia 29, um ataque suicida
com um carro-bomba matou
quatro soldados norte-americanos em Najaf (região central do
Iraque), segundo fontes dos EUA.
O ataque ocorreu em um posto
de controle da coalizão anglo-americana. De acordo com agências de notícias, um táxi parou no
posto e seu ocupante pediu auxílio. Quando os militares americanos se aproximaram do veículo,
ele explodiu.
Com agências internacionais
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