São Paulo, sábado, 05 de abril de 2008

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TRANSATLÂNTICAS

FOGO CRUZADO
Entre os 3.500 jornalistas credenciados para a cúpula de Bucareste, apenas 9 vieram do país que ocupou o topo da pauta do encontro, o Afeganistão. Um deles foi Najib Paiman, repórter da Shamshad TV, uma das nove emissoras de Kabul. O jornalismo continua sendo uma profissão de risco no país, disse Paiman. "É comum recebermos ameaças do Taleban quando damos notícias de membros do grupo mortos pela Otan", conta. "Mas quando são eles que matam soldados ocidentais, o porta-voz do Taleban telefona para nos informar."

CIDADE FANTASMA
Pressentindo problemas com a segurança reforçada e a chegada de mais de 6.000 visitantes, muitos moradores de Bucareste deixaram a cidade antes mesmo do início da reunião da Otan. Em alguns bairros, a capital romena parecia uma cidade fantasma, para alegria de quem se livrou do trânsito ou pôde andar no metrô vazio. Outros lamentaram a truculência da polícia, que obrigou os moradores de ruas centrais a manter as janelas fechadas a semana inteira. Sem falar no prejuízo. "Estou rodando há horas sem pegar um passageiro", reclamou o taxista Lazlo, feliz com o fim da reunião.


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