São Paulo, terça-feira, 05 de abril de 2011

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FOCO

Série sobre clã Kennedy não empolga nem sob polêmica

DE NOVA YORK

O passado da família e o fato de o programa ter sido recusado por mais de uma emissora indicavam que os "Kennedys", minissérie de oito capítulos que estreou anteontem nos EUA, teria polêmica à vista.
Mas, se as duas primeiras partes forem um sinalizador do que vem por aí, os Kennedy são uma família enfadonha, e é difícil crer que tenham conquistado o imaginário dos EUA com a eleição de John (1961-63).
O começo da minissérie mostra o clã em 1937, quando Joseph, o patriarca, aparecia como um dos possíveis sucessores de Franklin Roosevelt (1933-45) até a eleição do seu filho.
Para isso, vai contando esse período em duas horas por uma série de flashbacks que não empolgam nem conseguem aprofundar a história -são pequenas pílulas em que nem o debate com Richard Nixon tem vez.
O único que se destaca é Tom Wilkinson, que faz o papel de Joseph, vilão manipulador dos filhos. Greg Kinnear chama a atenção pela semelhança com John. Já Katie Holmes é tão apagada que a sua Jackie Kennedy não entraria jamais na lista das primeiras-damas históricas.
Antes de estrear no desconhecido Reelz, a minissérie foi dispensada pelo History Channel, que a acusou de não ter precisão histórica -os rumores dão conta de que houve pressão do clã.
Com o público, o sucesso superou o esperado. Atraiu 1,9 milhão, ou 1,7% dos domicílios -a meta era 1%.


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