DA REDAÇÃO

Grupos terroristas palestinos disseram crer que não serão combatidos pelos governos da Síria e do Líbano e que, até agora, não sofreram nenhum tipo de pressão por parte de Damasco e Beirute.
Em sua viagem do último final de semana aos dois países, o secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, ressaltou a importância do desarmamento de tais grupos para a execução do novo plano de paz para a região e também afirmou que a Síria já começara a combater esses terroristas.
"Isso é só conversa. A posição do presidente sírio, Bashar al Assad, em relação aos direitos do povo palestino é muito clara", declarou Abu Talaat, representante do Jihad Islâmico em Damasco.
Sua organização assumiu a autoria de vários ataques suicidas ocorridos em Israel nos 31 meses do atual levante palestino.
O Hamas, que também faz atos terroristas, afirmou que suas sedes em Damasco e Beirute não estão sendo ameaçadas e que manterá sua luta armada contra Israel.
"Duvido que alguém atenda a esse pedido [de Powell". Enquanto houver ocupação [israelense", ninguém poderá propor o desarmamento da resistência [palestina"", disse, em Beirute, Hassan Izzedine, integrante da milícia libanesa Hizbollah.
O governo sírio não comentou tais declarações nem confirmou o combate aos terroristas anunciado por Powell.
A argumentação recorrente de Damasco é que as sedes desses grupos na Síria não são usadas para atividades hostis, mas apenas para relações com a imprensa internacional.