São Paulo, sexta-feira, 05 de julho de 2002 |
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Bush promete "usar todas as forças para defender a liberdade"
ANDREW BUNCOMBE DO "THE INDEPENDENT", EM WASHINGTON Em seu discurso comemorativo do Dia da Independência, o presidente dos EUA, George W. Bush, prometeu "usar todas as forças americanas para defender a liberdade" ao redor do mundo. Bush, que fez o discurso antes de tomar conhecimento do tiroteio no aeroporto de Los Angeles e da queda de um pequeno avião no subúrbio da mesma cidade, pediu aos norte-americanos que celebrassem apesar do medo. "O aniversário da independência americana é um dia de gratidão e celebração", disse o presidente em uma praça da vila de Ripley, na Virgínia Ocidental, decorada com bandeiras dos Estados Unidos. Evocando a tradição de liberdade norte-americana que data de 226 anos atrás, quando foi declarada a independência, o presidente norte-americano afirmou: "Desde aquele dia em 1776, a liberdade tem uma casa e a liberdade tem uma defesa". Segundo Bush, os atentados de 11 de setembro contra o World Trade Center e contra o Pentágono levaram os americanos a usar a força uma vez mais para defender a liberdade. Os ataques terroristas, disse o presidente dos EUA, "uniram a nação". "De repente, descobrimos que éramos um único povo. Quando se ataca um americano, todos são atacados", disse Bush sob os gritos de "USA" das pessoas que lhe assistiam. Bush também atraiu aplausos ao fazer o juramento da lealdade. No mês passado, um juiz de San Francisco disse que a palavra "Deus", que consta no juramento, deveria ser retirada por ser inconstitucional ligar religião ao Estado. Segundo o presidente, "ninguém pode proibir os americanos de dizerem que são uma nação sob Deus". A Suprema Corte deve reverter a decisão do juiz de San Francisco. Powell O secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, fez seu discurso na Filadélfia, ao lado de um monumento em homenagem aos mártires da independência americana. Ele pediu aos americanos que combatam "a pobreza, a intolerância e a desigualdade". Acrescentou ainda que "a nação seguirá a guerra contra o terrorismo". "Nós sabemos que ainda existe intolerância. Nós sabemos que ainda existe pobreza. Nós sabemos que as nossas crianças não têm as mesmas oportunidades de educação de qualidade", afirmou Powell. Texto Anterior: Aeroporto é um dos menos seguros dos EUA Próximo Texto: Washington vira "prisão a céu aberto" Índice |
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