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Presos se negam
a ir a audiências
em Guantánamo
DO "FINANCIAL TIMES"
Quatro prisioneiros de Guantánamo se recusaram a participar
das audiências estabelecidas pelos
EUA para avaliar a legalidade de
sua detenção.
A Suprema Corte dos EUA determinou em junho que os detidos na base militar americana em
Cuba -muitos mantidos sem
acusações formais há mais de dois
anos- têm o direito de ter sua
prisão reavaliada.
Mas, desde o início das audiências, na sexta-feira, quatro dos seis
prisioneiros escalados para fazerem a própria defesa decidiram
não participar do processo, segundo relatórios de oficiais.
"São só quatro prisioneiros com
um histórico de não cooperação",
disse o comandante Beci Brent.
As audiências, conduzidas por
comissões de três militares, visam
rever o status dos detidos, chamados de "combatentes inimigos".
Os EUA mantêm em Guantánamo cerca de 600 prisioneiros capturados na guerra ao terror liderada pelos americanos -a maioria
vem do Afeganistão.
Relatório
Questionado sobre um relatório
que denuncia tortura de prisioneiros de Guantánamo, divulgado ontem, o porta-voz do Pentágono major Michael Shavers disse
que os EUA condenam o abuso de
detidos. "Os EUA realizam uma
humana e profissional operação
de detenção em Guantánamo,
que está gerando informações valiosas na guerra ao terror."
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