|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Paquistão tem 52 mil desalojados
das agências internacionais
Os choques na fronteira da Caxemira já obrigaram cerca de 52
mil pessoas a deixarem suas casas
no lado paquistanês, disse ontem
Ishaq Zafar, ministro responsável
pela região. Segundo dados oficiais, 60 pessoas já morreram na
Caxemira paquistanesa, contra 35
na parte indiana.
A troca de tiros e os bombardeios entre tropas da Índia e do
Paquistão se intensificaram ontem, no sexto dia consecutivo de
combate na Caxemira.
Autoridades paquistanesas disseram que três civis, entre os quais
uma criança de 3 anos, morreram
ontem.
Separatistas islâmicos fizeram
ontem novo ataque a civis na Caxemira indiana, matando 19 pessoas de três famílias na cidade de
Salina, localizada a cerca de 45 km
da fronteira entre os dois países,
na cordilheira do Himalaia.
Os ataques terroristas dentro do
Estado indiano de Jammu e Caxemira preocupam a população, que
tenta se refugiar também do conflito na fronteira com o Paquistão.
O chanceler paquistanês, Gohar
Ayub Khan, convocou ontem a
Índia para negociações de paz na
Caxemira com mediação internacional. "Precisamos de uma declaração do premiê indiano, demonstrando intenção de negociar", disse Khan à rádio BBC.
O premiê da Índia, Atal Behari
Vajpayee, disse ontem que deseja
dialogar com o país vizinho. Nova
Déli não aceita, porém, a participação de mediadores internacionais nas discussões.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|