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Chegam a 250 as vítimas de Hanna, Gustav e Fay no Haiti
DA REDAÇÃO
O número de mortos no Haiti
em decorrência da tempestade
tropical Hanna, com ventos de
105 km/h, chegou ontem a 136,
poucos dias após o furacão
Gustav fazer ao menos 75 vítimas, e duas semanas depois da
tempestade Fay deixar cerca de
40 mortos. Para o presidente
haitiano, René Préval, a situação é "catastrófica" e comparável à Jeanne, tempestade tropical que matou 3.000 em 2004.
A região mais atingida é o
norte, onde fica a cidade costeira de Gonaives (152 km da capital Porto Príncipe), de 300 mil
habitantes, que se encontra
isolada em função das inundações. Segundo relatos, os moradores ainda estão sobre os telhados das casas quase totalmente submersas dois dias
após a passagem da tormenta e
não tinham acesso a comida e
água potável havia 36 horas.
Segundo a Minustah, missão
da ONU no Haiti, que realiza
resgates por helicópteros, as
inundações chegam a 3 metros
de altura e os deslizamentos
são uma ameaça constante. Em
Porto Rico, a morte de um colombiano e o desaparecimento
da brasileira Fernanda Okumura Abensur, 22, são atribuídos à tempestade. Na República Dominicana, 7.500 pessoas
foram evacuadas.
A Hanna encontra-se agora
próxima às Bahamas e ameaça
tornar-se furacão -a partir de
119 km/h- antes de chegar aos
Estados de Carolina do Norte e
Carolina do Sul, na costa leste
americana. Enquanto isso, um
novo furacão, o Ike, chegou ao
nível 4 em uma escala de 5 e
atingiu ventos de 225 km/h na
manhã de ontem, mas permanece no oceano Atlântico e ainda não há previsão de quando e
se chegará ao Caribe.
A temporada de furacões no
Atlântico, que vai de junho a
novembro, já soma três grandes eventos com o Ike -os outros foram o Bertha e o Gustav-, mas ainda não é pior do
que a de 2005, que teve 28, incluindo o Katrina, que devastou Nova Orleans, nos EUA.
Com agências internacionais
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