|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Queda de altos burocratas é frequente
DA REDAÇÃO
Afastamentos e acusações de desvios feitas a integrantes da alta burocracia cubana, muitos deles
cogitados como possíveis
sucessores de Fidel ou
Raúl Castro, não são casos
isolados em Cuba.
O ex-chanceler Felipe
Pérez Roque foi afastado
do poder na última segunda-feira em condições semelhantes às do seu antecessor imediato, Roberto
Robaina. Há dez anos, a
Folha noticiava assim a
sua saída: "O ditador cubano, Fidel Castro, destituiu
seu chanceler, Roberto
Robaina, reformista cogitado como seu sucessor".
Também Carlos Aldana,
que chegou a ser considerado o "terceiro homem"
de Cuba, perdeu seu cargo
no PC Cubano em 1992,
acusado de "deficiências e
erros graves".
Em 1989, Diocles Torralba, então vice-presidente do Conselho de Ministros, foi afastado de
suas funções e condenado
a 20 anos de prisão por
abuso de poder. No mesmo ano, o general Arnaldo
Ochoa, ídolo militar no
país, foi afastado do poder
acusado de corrupção e
tráfico de drogas, tendo sido condenado à morte e
fuzilado em 1989.
Texto Anterior: Frases Próximo Texto: Brasileiros próximos se dizem surpresos Índice
|