São Paulo, sexta-feira, 06 de março de 2009

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Queda de altos burocratas é frequente

DA REDAÇÃO

Afastamentos e acusações de desvios feitas a integrantes da alta burocracia cubana, muitos deles cogitados como possíveis sucessores de Fidel ou Raúl Castro, não são casos isolados em Cuba.
O ex-chanceler Felipe Pérez Roque foi afastado do poder na última segunda-feira em condições semelhantes às do seu antecessor imediato, Roberto Robaina. Há dez anos, a Folha noticiava assim a sua saída: "O ditador cubano, Fidel Castro, destituiu seu chanceler, Roberto Robaina, reformista cogitado como seu sucessor".
Também Carlos Aldana, que chegou a ser considerado o "terceiro homem" de Cuba, perdeu seu cargo no PC Cubano em 1992, acusado de "deficiências e erros graves".
Em 1989, Diocles Torralba, então vice-presidente do Conselho de Ministros, foi afastado de suas funções e condenado a 20 anos de prisão por abuso de poder. No mesmo ano, o general Arnaldo Ochoa, ídolo militar no país, foi afastado do poder acusado de corrupção e tráfico de drogas, tendo sido condenado à morte e fuzilado em 1989.


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