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VIAGENS E REMESSAS
Senado dos EUA vota relaxar políticas restritivas para Cuba
DO "NEW YORK TIMES"
Ao incluir cláusulas que
aliviam parte das restrições a
viagens e ao comércio com
Cuba, um projeto de lei prevendo gastos de US$ 410 bilhões que o Senado americano vota hoje pode delinear a
política dos EUA para a ilha.
As mudanças, já aprovadas
pela Câmara, permitiriam a
americanos visitar parentes
em Cuba com maior frequência e eliminariam a exigência de pagamento prévio
no envio de produtos agrícolas, além de dispensar agricultores dos EUA com negócios na ilha de aval antecipado do governo para ir ao país.
A Casa está dividida. Os
defensores da medida a saúdam como passo pequeno,
mas significativo, na mudança da relação entre Washington e Havana. Mas para seus
críticos, que ameaçam barrar
nomeações presidenciais se
as cláusulas não forem removidas, elas estendem uma
mão amiga a um governo
com mão de ferro.
"Uma lei maciça de alocação de verbas não é o lugar
apropriado para tomar decisões de política externa", diz
o senador republicano Mel
Martinez, da Flórida.
O presidente Barack Obama prometeu, na campanha
eleitoral, revogar restrições a
viagens e remessas em dinheiro de pessoas com parentes na ilha. O apoio a tais
mudanças tem crescido nos
EUA, onde a nova geração de
cubano-americanos rejeita
posições duras e pede engajamento maior com Cuba.
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