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CAXEMIRA
Bush fala com líderes de Índia e Paquistão
DA REDAÇÃO
Após mais um dia tenso nas
tentativas internacionais de estabelecer um diálogo entre paquistaneses e indianos, os EUA e o
Reino Unido aumentaram o nível
dos alertas para que seus cidadãos
deixem tanto a Índia quanto o Paquistão. Washington e Londres
recomendam que os seus cidadãos "deixem a região agora".
Estima-se que mais de 100 mil
americanos e britânicos estejam
na Índia ou no Paquistão, países à
beira de um conflito armado e
que têm capacidade nuclear.
O presidente dos EUA, George
W. Bush, telefonou para o presidente paquistanês, Pervez Musharraf, e para o premiê indiano,
Atal Behari Vajpayee, pedindo a
eles que "busquem o caminho da
diplomacia" para resolver as tensões em torno da Caxemira, região disputada pelos dois países.
O presidente pediu aos mandatários de Paquistão e Índia que
dessem passos na direção do
"abrandamento das tensões na
região e da diminuição do risco de
guerra". Para Musharraf, Bush
disse que os EUA "esperam que o
Paquistão continue firme no
comprometimento assumido para acabar com o apoio ao terror".
A Índia, de maioria hindu, acusa Islamabad de apoiar separatistas islâmicos da Caxemira. O Paquistão e a região dividida da Caxemira têm populações majoritariamente muçulmanas. Islamabad afirma que só dá apoio moral
aos separatistas caxemirianos.
Apesar da intervenção de Bush,
o dia foi de escalada nas tensões,
depois de a Índia não aceitar a
proposta de patrulhamento conjunto -com as tropas paquistanesas- das fronteiras na região
de conflito.
O premiê indiano, Atal Vajpayee, rejeitou também a proposta
de que tropas americanas e britânicas auxiliassem no patrulhamento da linha que divide a Caxemira indiana da paquistanesa.
Cerca de 1 milhão de soldados
paquistaneses e indianos estão
concentrados na área.
Como vem acontecendo quase
diariamente, houve escaramuças
entre a artilharia do Exército indiano e a do paquistanês, porém
não há informações sobre baixas.
Enviados americanos
O subsecretário de Estado dos
EUA Richard Armitage chega hoje a Islamabad e deve seguir depois para Nova Déli.
O secretário da Defesa americano, Donald Rumsfeld, que está
em Londres, também deve ir aos
dois países. Rumsfeld se reuniu
com o ministro da Defesa britânico, Geoff Hoon, para discutir a
tensão no sul da Ásia.
Com agências internacionais
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