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TIMOR LESTE
Ramos Horta encontra rebeldes;
solução política não é alcançada
DA REDAÇÃO
O Parlamento de Timor
Leste se reuniu pela primeira
vez ontem desde o início da
onda de violência no país, no
fim de abril. Mas o objetivo
da sessão -buscar uma solução política para o conflito
que já matou ao menos 30
pessoas e fez cerca de 100 mil
fugirem- não foi alcançado.
Dos 88 membros do Parlamento, 38 faltaram por conta
da violência ou da falta de
transporte. O paradeiro dos
legisladores será investigado
a pedido do presidente da
Casa, Francisco Guterres, do
partido majoritário Fretilin
-o mesmo do premiê Mari
Alkatiri, cuja renúncia é uma
demanda dos militares rebelados que iniciaram a crise.
O Ministro da Defesa e do
Exterior, José Ramos Horta,
se reuniu ontem com parte
dos 600 soldados timorenses
cuja demissão foi o estopim
da crise. O porta-voz do ministério disse que a conversa
foi positiva, sem dar detalhes. Mas o encontro entre o
chanceler e o principal líder
rebelde, Alfredo Reinado, só
deve ocorrer em dois dias.
Ainda ontem, o líder dos
mais de 2.000 soldados estrangeiros no país pediu
mais policiamento para "tirar criminosos das ruas".
A ONU enviou a Dili 14 toneladas de suprimentos de
emergência, como tendas,
cobertores e água. Segundo o
Acnur, agência da ONU para
refugiados, há campos abrigando até 13 mil pessoas "em
um espaço adequado para
metade delas", com pouca
infra-estrutura sanitária e
falta de segurança. A operação, orçada em US$ 4,5 milhões, deve beneficiar 30 mil.
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