São Paulo, sábado, 6 de junho de 1998

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Conheça a história da Etiópia

da Redação

Um dos países mais velhos do mundo, a Etiópia ocupou um território de tamanho variável nos últimos mil anos. O atual território se consolidou nos séculos 19 e 20, quando o país perdeu terras para a Europa colonialista.
O país passou por duas grandes ditaduras neste século: do imperador Selassié (1930-1974) e do marxista Mengistu (1974-1991).
Hailé Selassié foi um ditador progressista. Em 1923, tornou o país membro da Liga das Nações.
Quando a Itália invadiu a Etiópia em 1935, Selassié liderou a resistência. Com a Segunda Guerra, obteve apoio do Reino Unido e reconquistou o poder em 1941.
Selassié teve papel central no crescimento da cooperação pan-africana. Ele reinou até 1974, quando fome, desemprego e estagnação política causaram um motim do Exército, que o depôs.
O Derg, um comitê de soldados revolucionários, instalou um regime de orientação marxista, com o apoio da União Soviética. Mengistu Hailé Mariam foi chefe de Estado por 17 anos.
O governo do Derg levou o país ao desastre, com guerras civis ocorrendo na Eritréia e no Tigray (norte). A economia agrícola foi arruinada pela coletivização das fazendas e relocação de populações inteiras. O regime enfrentou secas, pragas e fome que dizimaram parte da população.
Sem apoio soviético, Mengistu renunciou em 1991. Desde então, a Etiópia vem sendo governada por administrações de transição.



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