da Redação

Independente durante grande parte da sua história, o território da atual Eritréia foi disputado por Itália, Etiópia, Egito e Império Turco Otomano no século 19.
Em 1889, um tratado firmado por Itália e Etiópia transformou a Eritréia em colônia italiana.
Em 1941, o país passou à administração britânica. Em 1952, tornou-se unidade autônoma da Etiópia. Dez anos depois, foi absorvido pelo império etíope.
A economia da Eritréia entrou em estagnação na década de 40, continuando mal por toda a invasão etíope. Muitos eritreus emigraram em busca de emprego, fato que incentivou o nacionalismo.
Em 1974, com a queda do império etíope, a revolução nacionalista na Eritréia quase vingou. Mas surgiu uma ditadura marxista na Etiópia, com o apoio da URSS.
Durante a Guerra Fria, o mar Vermelho, uma via disputada por EUA e União Soviética, escoava o petróleo do golfo Pérsico. O nacionalismo eritreu foi sufocado com o apoio de Moscou.
A violência e a opressão indiscriminada na Eritréia acirraram o movimento nacionalista.
No final dos anos 80, a União Soviética cortou o auxílio militar à Etiópia.
Sem apoio e enfrentando rebeliões armadas, o regime etíope desmoronou em 1991. O novo regime apoiou a independência da Eritréia, feita amigavelmente.
Em um plebiscito em 93, a maioria esmagadora da população eritréia votou pela independência.



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