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MULTIMÍDIA
The Washington Post - de Washington
Mori quer 70 anos
para aposentadoria
JAPÃO - O primeiro-ministro do
país, Yoshiro Mori, afirmou ontem que os japoneses, por terem a
maior taxa de longevidade e a menor de natalidade do planeta, deveriam trabalhar até os 70 anos,
relata o jornal.
Mori sugeriu que as leis trabalhistas do país, que permitem aos
trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos se aposentar entre 60 e 65 anos, deveriam ser revistas, argumentando
que, pela tendência do envelhecimento da população, o sistema
previdenciário japonês poderá
sofrer sérios reveses.
A população japonesa é a que
mais envelhece a partir dos 65
anos em todo o mundo. A proposta de Mori foi feita em uma entrevista coletiva, na qual ele esboçou quais seriam as metas de seu
novo gabinete, recomposto depois das eleições legislativas ocorridas no dia 25 de junho.
O média de idade do novo grupo de assessores do premiê é de 66
anos. Estudos da Organização
Mundial da Saúde revelam que,
em duas décadas, pelo menos metade da população japonesa estará aposentada.
A maioria dos japoneses pede
sua aposentadoria aos 60 anos.
Mori tentou um diálogo com líderes empresariais para que eles estimulassem seus trabalhadores a
se manter em seus postos até os 65
anos, recebendo todos os benefícios trabalhistas garantidos pelo
atual sistema previdenciário japonês.
O jornal informa que o governo
estimula que os aposentados iniciem uma "segunda carreira" depois de encerrar seu ciclo produtivo, mas esses trabalhos são normalmente voluntários.
Mori declarou na entrevista:
"Pessoas mais velhas que têm o
desejo e a capacidade de trabalhar
podem contribuir para dar apoio
à nossa sociedade, que envelhece
cada vez mais rápido. Acho importante estabelecer um sistema
previdenciário que permita às
pessoas trabalhar até os 70 anos,
se quiserem".
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