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Seita racista nega influência
de Nova York
O líder da World Church of the
Creator (Igreja Mundial do Criador), Matt Hale, 27, nega que a retórica de ódio racial de seu grupo
tenha influenciado Benjamin Nathaniel Smith.
Segundo Hale, Smith pagou
US$ 35 para se tornar membro da
igreja entre junho de 1998 e maio
deste ano, mas não renovou sua
inscrição.
"Sempre encorajei nossos
membros a agir dentro da lei. Certamente nunca encorajei a violência. As pessoas têm suas próprias
vontades. Fazem o que lhes dá
prazer", disse Hale à agência de
notícias "Associated Press".
Hale disse ainda acreditar que
provavelmente haja outros como
Smith, mas que nada pode fazer.
Ele afirmou que a organização
tem de 20 mil a 30 mil membros
em 22 países.
A Igreja Mundial do Criador foi
fundada em 1973 por Ben Klassen, um ex-político do Estado da
Flórida, nascido na Ucrânia.
Sua filosofia prega uma "guerra
santa racial dos brancos" contra
"raças escuras, negros e judeus".
Essa guerra não prevê conflitos físico, mas prega que pessoas de raças que não a branca sejam deportadas dos EUA.
Klassen vendeu o grupo e se
matou em 1993. Hoje, Hale dirige
a igreja de um quarto na casa de
seus pais em Peoria (Illinois).
Apesar de dizer que Smith não
fazia mais parte do grupo, seu endereço estava na lista de contatos
da igreja na Internet, tirada do ar
ontem (www.creator.org).
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