São Paulo, sábado, 06 de setembro de 2008

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TRAGÉDIA NO CARIBE

Navio com ajuda atraca no Haiti, onde Hanna matou 137

DA REDAÇÃO

Um navio com 33 toneladas de suprimentos emergenciais da ONU chegou ontem à cidade portuária haitiana de Gonaives (152 km ao norte da capital, Porto Príncipe). A cidade de 300 mil habitantes foi a mais atingida pelo furacão Hanna, que matou pelo menos 137 pessoas no país, oito dias depois de o Gustav ter matado 77.
Atracado um dia após o Senado haitiano votar o estado de emergência humanitária e pedir oficialmente ajuda internacional, o navio fez o primeiro envio significativo de ajuda humanitária à cidade onde 200 mil precisam de assistência em curto prazo. Trouxe suprimentos como tabletes de purificação de água, biscoitos, arroz e óleo de cozinha.
"Não comi nada desde segunda-feira", disse à Associated Press Srita Omiscar, 12, um de 50 órfãos que faziam fila para receber porções de arroz de soldados da ONU na quinta, antes da chegada do navio. Os capacetes azuis serviam-lhes parte de seus próprios suprimentos.
A Cruz Vermelha já convocou países a levantarem US$ 3,4 milhões em ajuda. A União Européia angariou US$ 2,85 milhões, a Suíça, US$ 892 mil, e os Estados Unidos, US$ 250 mil.
Os EUA também ofereceram uma ajuda de US$ 100 mil por meio de organizações não-governamentais a Cuba, também afetada pelo furacão Gustav e que sofre um embargo econômico do governo americano desde 1962. A quantia corresponde a um dólar para cada casa destruída pelo Gustav.
Na terça, a mídia estatal cubana noticiou a chegada de ajuda humanitária da Rússia.

Com agências internacionais



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