das agências internacionais

Um atentado a um conjunto de edifícios de militares com um carro-bomba na noite de sábado deixou 30 mortos no Daguestão, República russa que enfrenta a ação de separatistas islâmicos.
Centenas deles invadiram o Daguestão ontem vindos da Tchetchênia, República russa dominada por separatistas islâmicos.
O atentado, na cidade de Buinaksk, deixou cerca de 110 feridos. Ainda há pessoas desaparecidas. A explosão abriu um buraco de 3 metros de profundidade por 12 metros de extensão.
A maior parte dos feridos, segundo oficiais do Exército russo, era composta de mulheres e crianças. Apenas uma pequena parte dos prédios era ocupada por militares. Ninguém assumiu a autoria do atentado.
A agência de notícias russa "Itar-Tass" informou que outro carro-bomba foi desativado. Com cerca de 100 kg de explosivos, estava estacionado entre um hospital e outro conjunto de prédios.
Poucas horas depois, centenas de guerrilheiros islâmicos tchechenos invadiram o Daguestão, tomaram o controle de quatro vilas e cercaram uma delegacia de polícia em Novolaksk, cerca de 70 km a oeste da capital, Makhatchkala, prendendo os policiais, segundo Moscou.
Segundo a agência de notícias "Interfax", 50 policiais estão presos na delegacia e forças federais não puderam libertá-los, depois de 14 horas de combate.
Movladi Udugov, que dirige uma central de notícias pró-rebeldes em Grozny, capital da Tchechênia, disse que os rebeldes estão seguindo em direção ao centro do Daguestão.
O presidente do Conselho de Estado do Daguestão (que governa a República), Magomedali Magomedov, pediu autorização ao governo russo para entregar armas à população.


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