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Manifestação
do Hamas pode
elevar a tensão
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
A convocação do "Dia da
Ira" pelo grupo extremista
islâmico Hamas para protestar contra Israel hoje pode
provocar novos incidentes
violentos no país e nos territórios palestinos.
O Hamas convocou uma
série de protestos contra as
mortes dos últimos dias (ao
menos 69) para marcar esta
sexta-feira (dia sagrado para
os muçulmanos).
A polícia israelense em Jerusalém disse que pode limitar a entrada de palestinos
na Esplanada das Mesquitas,
que recebe um grande número de fiéis às sextas-feiras
para as orações.
"A polícia deve evitar atos
de violência e reagir caso se
produza alguma situação
perigosa", afirmou Yair Itzhaki, chefe da polícia israelense na cidade.
A polícia disse acreditar
que hoje haverá "graves distúrbios" no início da tarde.
Khaled Mashal, líder do
Hamas, disse que os palestinos devem optar pela resistência armada contra Israel.
"Antes da Intifada (levante
popular entre 1987 e 1993),
Israel nem reconhecia a nação palestina. Isso mostra
que não temos outra opção a
não ser a luta armada", disse.
Árabes israelenses
O ministro israelense para
Assuntos Árabes, Matan Vilnai, reuniu-se ontem com
prefeitos de cidades árabes
israelenses para pedir que
eles não participem do "Dia
da Ira".
Mustafa Aburaia, prefeito
de Sakhnin (norte de Israel),
disse que "os acontecimentos podem ser influenciados
pela atuação da polícia israelense".
Muitos árabes israelenses
participaram dos protestos
contra o governo de Israel.
Ao menos nove deles morreram nos confrontos.
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