DA REDAÇÃO

O Texas deve executar hoje um homem de 42 anos que, segundo médicos, tem esquizofrenia paranóica e que, de acordo com testemunhas, dormiu durante boa parte de seu julgamento devido a medicamentos a ele ministrados.
O caso relançou o debate sobre a aplicação da pena de morte a doentes mentais. Contudo a Suprema Corte dos EUA rechaçou ontem um pedido de adiamento apresentado pelos advogados de defesa do condenado.
James Colburn foi sentenciado à pena de morte por ter degolado -com uma faca de cozinha-, em 1994, uma mulher de 55 anos a quem tinha dado uma carona. Antes de matá-la, ele tentou estuprá-la. Seus advogados alegam que, em seu julgamento, em 1995, Colburn estava tão sedado por conta dos medicamentos que não pôde ajudar em sua defesa.
Ele toma medicamentos desde os 16 anos de idade e foi internado em hospitais psiquiátricos ao menos duas vezes.