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GUERRA SEM LIMITES
Idéia é adaptar tecnologia militar em linhas aéreas comerciais
EUA querem antimíssil em aviões
DA REDAÇÃO
O governo norte-americano selecionou ontem três empresas para projetar opções de defesa em linhas comerciais americanas contra a ameaça de mísseis antiaéreos
portáteis e disparados do ombro.
As empresas deverão buscar a
adaptação de uma complexa tecnologia militar já usada pelos
EUA para a aviação comercial e
apresentar propostas de custo de
desenvolvimento, utilização e
manutenção.
Entre os sistemas a ser pesquisados estão o uso de pequenas "armadilhas" e de um sistema de feixes de laser para desviar eventuais
mísseis.
O Departamento da Segurança
Interna informou que negociará
contratos preliminares no valor
de US$ 2 milhões com as empresas Northrop Grumman, United
Airlines e BAE Systems.
Embora exista uma verba de
US$ 122 milhões para a pesquisa
dessa nova tecnologia, haverá reavaliações do projeto durante os
próximos seis meses para determinar se o governo autorizará
uma eventual segunda fase.
Mesmo se for aprovado, a implantação de um sistema antimíssil em aviões comerciais poderá
levar anos.
O governo norte-americano enfatizou ontem que o projeto se baseia na ameaça potencial de mísseis disparados do ombro, e não
nas informações da inteligência
das últimas semanas sobre novos
ataques terroristas.
Antecedentes
Preocupações com mísseis terra-ar cresceram depois de uma
tentativa de derrubar um avião
comercial israelense no Quênia,
em novembro de 2002, com um
armamento desse tipo.
Recentemente, houve tentativas
de derrubar aviões militares e cargueiros norte-americanos da
mesma forma no Iraque.
Um dos principais problemas é
o custo da implantação de um sistema desse tipo. Alguns especialistas em segurança e aviação estimam que valor chegue a bilhões
de dólares. O governo americano
evitou citar valores.
As empresas selecionadas têm
estimativas que variam a partir do
número de aviões que empregariam a tecnologia. As projeções ficaram em menos de US$ 1 milhão
por aeronave, mas sem os custos
de manutenção.
Há quase 6.000 aviões comerciais nos EUA, mas a maioria é de
pequeno porte e portanto não seria incluída no programa.
Com agências internacionais
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