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Aviões dos EUA se chocam
durante manobra no golfo
das agências internacionais
Dois caças norte-americanos
que faziam manobras na região do
golfo Pérsico se chocaram ontem
no ar. Os aviões haviam saído do
George Washington, um dos três
porta-aviões dos EUA que estão
no local.
As primeiras informações do
Pentágono indicavam que o piloto
de um dos F-18 havia sido resgatado com vida. As buscas pelo outro
piloto continuavam em curso.
O acidente ocorreu a cerca de 50
km da costa do Kuait, país que
apóia os EUA ante a possibilidade
de confronto com o Iraque.
Enquanto os EUA intensificavam sua mobilização militar, a
Rússia continuava insistindo ontem em uma solução diplomática
para a crise.
O chanceler russo, Ievguêni Primakov, admitiu em Moscou que
as opções de diálogo estão se esgotando, mas disse que, "de qualquer modo, a Rússia tentará evitar
uma saída militar".
O vice-chanceler Viktor Posivaliuk continuava ontem em Bagdá
para consultas com lideranças iraquianas. Segundo Primakov, a
Rússia quer mostrar aos seus colegas do Conselho de Segurança que
o Iraque está tentando cumprir as
determinações da ONU.
A França compartilha a posição
russa, mais conciliadora, em oposição aos EUA e Reino Unido, que
defendem a opção bélica.
O governo francês, assim como
a Rússia, tem interesses econômicos no Iraque, e pediu ontem que
o país possa importar equipamento para produção de petróleo.
Sob embargo da ONU, o Iraque
só pode vender US$ 2 bilhões em
petróleo por semestre para comprar comida e remédios.
O secretário-geral da ONU, Kofi
Annan, propôs nesta semana que
a quota passe para US$ 5,2 bilhões.
A proposta teve o apoio dos EUA,
mas recebeu ontem críticas do
próprio governo iraquiano, que a
considera insuficiente.
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