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AJUDA DE FORA
Americanos dizem ter capturado sudaneses e egípcios em área que seria campo para terroristas
Coalizão anuncia prisão de estrangeiros
DA REDAÇÃO
O Comando Central dos EUA
no Qatar informou ontem ter
capturado no Iraque combatentes
do Sudão, do Egito e de outros
países. Prisioneiros teriam fornecido informações que levaram à
descoberta de um suposto campo
de treinamento para terroristas.
O general Vincent Brooks afirmou que a base, localizada em
Salman Pak (30 km ao sul de Bagdá), demonstra a "relação entre o
regime [iraquiano" e o terrorismo". Disse também que não foram encontradas evidências que
associe o campo a organizações
terroristas específicas.
Quando o Iraque estava desenvolvendo seu programa de armas
biológicas, antes da Guerra do
Golfo, o principal laboratório ficava em um complexo secreto em
Salman Pak. Na cidade, há também uma pista de pouso que, de
acordo com o comando americano, foi usada recentemente pelos
iraquianos que ofereciam treinamento terrorista a extremistas islâmicos.
Os EUA, o Reino Unido e seus
aliados iniciaram a guerra contra
o Iraque em 20 de março, acusando o ditador Saddam Hussein de
ocultar armas químicas e outras
armas de destruição em massa.
Desde o início da ataque, oficiais do Exército americano têm
acusado o Iraque de usar táticas
"terroristas". "Alguns desses
combatentes são do Sudão, outros do Egito e outros de outros
lugares", disse Brooks. "Matamos
alguns e capturamos outros."
O governo iraquiano tem apelado a simpatizantes em outros países para se juntarem a suas forças
na batalha contra as forças da coalizão. Nos últimos dias, há relatos
de que várias pessoas de países
árabes viajaram para o Iraque para fazer exatamente isso.
Brooks deu apenas detalhes vagos sobre o que convenceu o Comando Central dos EUA a acreditar ter descoberto um campo de
treinamento para terroristas. Referiu-se somente ao trabalho que
era feito pelos combatentes estrangeiros capturados e as "interferências do tipo de treinamento
que eles receberam".
Ele disse que tanques, caminhões pra transporte de combatentes e prédios foram destruídos
no campo. "Tudo isso -quando
você une, nos relatórios, de onde
eles são e por que parecem estar
aqui- nos diz que ainda há uma
clara conexão entre esse regime e
terrorismo", afirmou Brooks.
Ainda não foram encontradas
armas de destruição em massa no
Iraque. De acordo com Brooks,
porém, o Exército ainda não chegou aos locais onde provavelmente essas armas estão.
Ele afirmou ainda que o risco de
que o governo iraquiano use tais
armas diminui à medida que as
forças da coalizão avançam.
Com agências internacionais
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