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EUROPA
País é o maior dos dez futuros membros do bloco
Poloneses devem aprovar no fim de semana ingresso do país na UE
DA REDAÇÃO
Os poloneses votam hoje e
amanhã em um referendo para
ratificar a entrada do país na
União Européia (UE). As pesquisas mostram que mais de três em
cada quatro cidadãos do país votarão a favor. Defensores da proposta fizeram ontem esforços de última hora para garantir um número suficiente de eleitores -para que o referendo seja válido, é necessário que pelo menos 50%
do eleitorado vote.
Se a entrada na UE não for aprovada pelo referendo, o Parlamento ainda poderá aprová-la, com uma maioria de dois terços. Mas o
governo não tem maioria no Parlamento, e as eventuais barganhas
necessárias para a aprovação poderão causar a sua queda.
A Polônia é o maior dos dez países que assinaram tratados para
ingressar na UE em maio do ano
que vem - os outros são Chipre,
Eslováquia, Eslovênia, Estônia,
Letônia, Lituânia, Hungria, Malta
e República Tcheca. Com 38,6 milhões de habitantes, a Polônia será
o 6º maior país na UE expandida,
com 25 membros, com poder de
voto igual ao da Espanha e atrás
somente de França, Alemanha,
Reino Unido e Itália.
O governo vem sendo criticado
por ter feito uma campanha fraca,
mas os apelos feitos pelo papa
João Paulo 2º, que é polonês, pelos premiês britânico, Tony Blair,
e alemão, Gerhard Schröder, e até
mesmo pelo presidente dos EUA,
George W. Bush, ajudaram a promover o "sim".
Os moradores prósperos das
áreas rurais, maiores beneficiários da transição polonesa do comunismo para a economia de
mercado, devem apoiar o ingresso na UE. Os camponeses mais
pobres, comerciantes e parte dos
3 milhões de desempregados devem votar contra.
Constituição
O ex-presidente francês Valéry
Giscard d'Estaing, que preside a
CFE (Convenção sobre o Futuro
da Europa), anunciou ontem que
o grupo chegou a um "amplo
consenso" sobre o projeto da futura Constituição da UE. Entre as
propostas aprovadas está a instituição de um presidente do bloco.
Giscard d'Estaing deve apresentar o projeto de Constituição durante a próxima cúpula da UE, no
dia 20 de julho, na Grécia. A Carta
deve entrar em vigor até 2006.
Com agências internacionais
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