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São Paulo, sábado, 07 de junho de 2003

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EUROPA

País é o maior dos dez futuros membros do bloco

Poloneses devem aprovar no fim de semana ingresso do país na UE

DA REDAÇÃO

Os poloneses votam hoje e amanhã em um referendo para ratificar a entrada do país na União Européia (UE). As pesquisas mostram que mais de três em cada quatro cidadãos do país votarão a favor. Defensores da proposta fizeram ontem esforços de última hora para garantir um número suficiente de eleitores -para que o referendo seja válido, é necessário que pelo menos 50% do eleitorado vote.
Se a entrada na UE não for aprovada pelo referendo, o Parlamento ainda poderá aprová-la, com uma maioria de dois terços. Mas o governo não tem maioria no Parlamento, e as eventuais barganhas necessárias para a aprovação poderão causar a sua queda.
A Polônia é o maior dos dez países que assinaram tratados para ingressar na UE em maio do ano que vem - os outros são Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Letônia, Lituânia, Hungria, Malta e República Tcheca. Com 38,6 milhões de habitantes, a Polônia será o 6º maior país na UE expandida, com 25 membros, com poder de voto igual ao da Espanha e atrás somente de França, Alemanha, Reino Unido e Itália.
O governo vem sendo criticado por ter feito uma campanha fraca, mas os apelos feitos pelo papa João Paulo 2º, que é polonês, pelos premiês britânico, Tony Blair, e alemão, Gerhard Schröder, e até mesmo pelo presidente dos EUA, George W. Bush, ajudaram a promover o "sim".
Os moradores prósperos das áreas rurais, maiores beneficiários da transição polonesa do comunismo para a economia de mercado, devem apoiar o ingresso na UE. Os camponeses mais pobres, comerciantes e parte dos 3 milhões de desempregados devem votar contra.

Constituição
O ex-presidente francês Valéry Giscard d'Estaing, que preside a CFE (Convenção sobre o Futuro da Europa), anunciou ontem que o grupo chegou a um "amplo consenso" sobre o projeto da futura Constituição da UE. Entre as propostas aprovadas está a instituição de um presidente do bloco.
Giscard d'Estaing deve apresentar o projeto de Constituição durante a próxima cúpula da UE, no dia 20 de julho, na Grécia. A Carta deve entrar em vigor até 2006.


Com agências internacionais


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