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TERREMOTOS
Número de vítimas de abalos na Ásia pode passar de cem
DA REDAÇÃO
Pelo menos 81 pessoas
morreram em decorrência de
três terremotos ocorridos em
um intervalo de 16 horas ontem e anteontem na Ásia. Mas
o número de vítimas pode superar uma centena, já que há
dados conflitantes acerca dos
dois últimos tremores, registrados no Tibete (China).
O primeiro e mais forte
abalo atingiu o Quirguistão
no domingo. O terremoto, de
6,6 pontos na escala Richter,
afetou a região em que o país
faz fronteira com a China.
O Ministério da Saúde do
país confirmou 72 mortes, incluindo 30 crianças.
De acordo com um funcionário da pasta, a maioria das
casas da vila fronteiriça de
Nuria foram destruídas.
O órgão confirmou que 110
feridos foram resgatados com
auxílio de helicópteros, pois
os pontos mais afetados são
de difícil acesso.
Os outros dois terremotos
aconteceram ontem e atingiram a região do Tibete, no território chinês.
Segundo o Instituto Norte-Americano de Pesquisas Geológicas, houve intervalo de 15
minutos entre os sismos. O
primeiro teve 6,4 pontos de
magnitude, e, sua réplica, 5,1.
As primeiras informações
sobre o número de mortos no
Tibete eram de "pelo menos
30". Contudo, a agência de
notícia estatal chinesa, Xinhua, mais tarde corrigiu
para nove.
Alegou que a conta inicial
era imprecisa e demandava
checagens futuras.
A agência confirmou a
destruição de pelo menos
147 casas na vila de Yangyi e
noticiou que mais de 600
pessoas estão envolvidas
nas operações de resgate
nas áreas afetadas.
Em maio, um terremoto
de 7,9 pontos de magnitude
devastou a província chinesa de Sichuan (situada a leste do Tibete), deixando cerca de 70 mil mortos e 5 milhões de desabrigados.
Com agências internacionais
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