São Paulo, terça-feira, 07 de outubro de 2008

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TERREMOTOS

Número de vítimas de abalos na Ásia pode passar de cem

DA REDAÇÃO

Pelo menos 81 pessoas morreram em decorrência de três terremotos ocorridos em um intervalo de 16 horas ontem e anteontem na Ásia. Mas o número de vítimas pode superar uma centena, já que há dados conflitantes acerca dos dois últimos tremores, registrados no Tibete (China).
O primeiro e mais forte abalo atingiu o Quirguistão no domingo. O terremoto, de 6,6 pontos na escala Richter, afetou a região em que o país faz fronteira com a China.
O Ministério da Saúde do país confirmou 72 mortes, incluindo 30 crianças.
De acordo com um funcionário da pasta, a maioria das casas da vila fronteiriça de Nuria foram destruídas.
O órgão confirmou que 110 feridos foram resgatados com auxílio de helicópteros, pois os pontos mais afetados são de difícil acesso.
Os outros dois terremotos aconteceram ontem e atingiram a região do Tibete, no território chinês.
Segundo o Instituto Norte-Americano de Pesquisas Geológicas, houve intervalo de 15 minutos entre os sismos. O primeiro teve 6,4 pontos de magnitude, e, sua réplica, 5,1.
As primeiras informações sobre o número de mortos no Tibete eram de "pelo menos 30". Contudo, a agência de notícia estatal chinesa, Xinhua, mais tarde corrigiu para nove.
Alegou que a conta inicial era imprecisa e demandava checagens futuras.
A agência confirmou a destruição de pelo menos 147 casas na vila de Yangyi e noticiou que mais de 600 pessoas estão envolvidas nas operações de resgate nas áreas afetadas.
Em maio, um terremoto de 7,9 pontos de magnitude devastou a província chinesa de Sichuan (situada a leste do Tibete), deixando cerca de 70 mil mortos e 5 milhões de desabrigados.


Com agências internacionais


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