São Paulo, quinta-feira, 07 de novembro de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Queda de avião mata 20 pessoas em Luxemburgo

DA REDAÇÃO

Um Fokker-50 que fazia o trajeto Berlim-Luxemburgo caiu na manhã de ontem a cinco quilômetros de seu destino, em meio a um nevoeiro intenso. Das 22 pessoas a bordo, 20 morreram. Sobreviveram o piloto e um passageiro.
O bimotor da Luxair fazia um vôo regular entre os aeroportos Tempelhof, em Berlim, e Findel, em Luxemburgo. O acidente ocorreu por volta das 10h15 (7h15 de Brasília), e a causa é desconhecida.
O ministro dos Transportes de Luxemburgo, Henri Grethen, declarou que a forte névoa que cobria a área pode ter sido a causa. "O avião se aproximava sob más condições."
Paul Greis, porta-voz da Luxair, disse que a torre de controle não havia recebido sinais de alerta do avião antes de perder contato. A autorização para pouso já havia sido concedida.
Os 19 passageiros e três tripulantes eram 15 alemães, dois franceses e cinco luxemburgueses. Cinco deles foram resgatados, mas três morreram.
Equipes levaram três horas para libertar o piloto luxemburguês, preso na cabine. Embora ferido gravemente, ele não corre risco de morte. O único passageiro sobrevivente apenas fraturou a mão.
O Fokker-50, em operação desde 1991, caiu em uma fazenda a 1.500 metros do vilarejo de Niederanven, de 1.500 habitantes. O avião teria passado por revisão técnica no dia anterior.
Foi o pior acidente de avião nos últimos 20 anos em Luxemburgo, o grão-ducado de 380 mil habitantes que faz fronteira com a Alemanha, a França e a Bélgica. Em 1982, um avião russo da Aeroflot derrapou na pista do aeroporto Findel e bateu em árvores, matando dez.


Com agências internacionais



Texto Anterior: Acidente: Incêndio em trem Paris-Viena mata 12
Próximo Texto: Oriente Médio: Pesquisa aponta favoritismo de Sharon e do Likud
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.