Reinhold Matay/Associated Press

Homem é levado para ambulância após tiroteio em Orlando

JANAINA LAGE
DE NOVA YORK

Um ex-empregado de 40 anos abriu fogo na manhã de ontem em uma firma de engenharia em Orlando, na Flórida. O atirador, identificado como Jason Rodriguez, invadiu o antigo local de trabalho de onde tinha sido demitido havia dois anos. Ontem, ele matou uma pessoa e feriu outras cinco.
O episódio causou pânico na região. A empresa está localizada em um prédio de 18 andares chamado Gateway Center. Uma via principal próxima ao local foi fechada nos dois sentidos, e a escola próxima também ficou fechada até que o suspeito fosse capturado.
"Essa é uma tragédia, sem dúvida, especialmente por ter ocorrido em seguida à tragédia de Fort Hood, que ainda está em nossas mentes", declarou Val Demings, chefe de polícia de Orlando.
O suspeito foi preso cerca de três horas depois do tiroteio na casa da mãe dele. A polícia avistou Rodriguez atrás de uma janela e pediu para que ele fosse para fora da residência.
Rodriguez trabalhava para a empresa Reynolds, Smith & Hill. Segundo o porta-voz da firma, ele foi demitido por questões de performance. Mas ele não detalhou os motivos. A companhia tem 800 empregados em 28 cidades do país.
Segundo Demings, as autoridades acreditam que Rodriguez agiu sozinho. "Nossos dados de inteligência indicam que havia apenas um atirador", disse.
Rodriguez havia entrado com pedido de falência em maio. Na época, afirmou que estava trabalhando havia nove meses em uma loja da rede de sanduíches Subway.
Gerry Gilgo, que trabalha no andar onde transcorreu a ação, disse que estava encontrando um colega de trabalho para almoçar no elevador quando percebeu o barulho dos tiros e alertou para que ele voltasse ao seu escritório.
Antes da prisão de Rodriguez ter sido anunciada, imagens na CNN mostraram pessoas saindo correndo do prédio enquanto outras relatavam por telefone que haviam improvisado barricadas dentro de seus próprios escritórios.


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