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ORIENTE MÉDIO
Expansão de colônias judaicas na Cisjordânia é motivo da crise
Palestinos ameaçam suspender negociações de paz com Israel
das agências internacionais
A Autoridade Nacional Palestina (ANP) ameaçou ontem suspender sua participação nas negociações de paz da região. Disse que só voltará a discutir o status final dos territórios palestinos quando Israel interromper
a expansão de assentamentos
judaicos na Cisjordânia.
"Não pudemos nos reunir hoje (ontem) devido à questão dos
assentamentos", afirmou Iasser
Abed Rabbo, negociador-chefe
palestino. Ele disse que não tratará de nenhum outro tema enquanto esse não for resolvido.
O premiê israelense, Ehud Barak, é criticado pelos palestinos
por permitir a expansão das colônias. No domingo, seu governo aprovou a construção de 500
moradias na Cisjordânia.
O movimento pacifista Paz
Agora diz que, em cinco meses
de governo, Barak já permitiu a
construção de um número superior às cerca de 3.000 moradias que o antigo governo de
Binyamin Netanyahu autorizava, em média, por ano.
A secretária de Estado dos
EUA, Madeleine Albright, que
chega hoje a Israel, vai tentar
desbloquear esse novo impasse
no processo de paz.
Além dos assentamentos, as
duas partes não têm chegado a
um acordo sobre os mapas para
a entrega de mais 5% do território da Cisjordânia à ANP.
Os palestinos desejam estabelecer um Estado independente
na Cisjordânia e na faixa de Gaza, territórios ocupados por Israel em 1967 e que vêm sendo
devolvidos no processo de paz.
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