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CONFLITO EUROPEU
OSCE suspende missão para monitorar eleições russas
DA REDAÇÃO
O grupo de observadores
eleitorais da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) declarou ontem que não vai monitorar as eleições presidenciais russas, no dia 2 de março, por causa de condições
"inaceitáveis" estabelecidas
por Moscou.
"A Rússia criou limitações
que não são favoráveis à observação das votações", afirmou o diretor do Departamento para as Instituições
Democráticas e os Direitos
Humanos (ODIHR, na sigla
em inglês) da OSCE, Christian Strohal.
A decisão do grupo acontece depois de semanas de discussão sobre as datas e números de observadores da
missão para monitorar as
eleições. A Rússia autorizou
a chegada dos monitores no
país 11 dias antes da votação,
mas o órgão afirmou precisar
de mais tempo na região.
O ODIHR já desistira de
observar várias fases do processo eleitoral, como o registro das candidaturas e a cobertura da mídia. "Uma eleição é mais do que o dia da votação", afirmou Strohal. Em
um anúncio separado, a Assembléia Parlamentar da
OSCE também declarou que
não vai monitorar a disputa.
O Ministério do Exterior
da Rússia afirmou em um comunicado que o órgão "menosprezou o respeito às normas éticas elementares, o
que parece indicar que o
ODIHR desde o início não tinha a intenção de monitorar
as eleições russas".
O único organismo ocidental que ainda planeja
acompanhar a votação é a
Assembléia Parlamentar do
Conselho da Europa (Pace,
na sigla em inglês).
No ano passado, o ODIHR
se recusou a monitorar as
eleições parlamentares russas por razões semelhantes.
O partido Rússia Unida, do
presidente Vladimir Putin,
venceu a disputa com folga.
Nas eleições de 2 de março,
outro aliado de Putin é favorito à Presidência, Dmitri
Medvedev.
Com agências internacionais
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