das agências internacionais

Cerca de 2.000 famílias que moravam em zona desmilitarizada ao sul da Colômbia, criada pelo governo para que fossem iniciadas negociações de paz com a guerrilha, foram expulsas por membros das Farc -principal grupo guerrilheiro do país-, segundo a rede de televisão NTC.
O território, de 42 mil km2, foi desmilitarizado em novembro de 1998 e está sob controle das Farc. Cerca de 3.000 guerrilheiros ocupam a área, pouco menor que o Estado do Rio de Janeiro.
Um dos habitantes expulsos, que não quis ser identificado, disse que a guerrilha investiga todos os moradores da região e que um dos motivos da expulsão é a prestação de serviço militar obrigatório pelos habitantes.
A vigência da zona desmilitarizada, que deveria se encerrar neste mês, foi ampliada para 7 de maio pelo presidente colombiano, Andrés Pastrana, para que os diálogos de paz possam prosseguir.
As negociações com as Farc começaram em 7 de janeiro e foram suspensas temporariamente pelo grupo em 19 de janeiro.



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