DO ENVIADO ESPECIAL A ROMA

O superesquema de segurança para a presença de quase 90 chefes de Estado e para os milhões esperados para o sepultamento do papa João Paulo 2º, hoje em Roma, apresentava ontem algumas falhas bisonhas.
Se um terrorista quisesse agir nas imediações, poderia começar fingindo ser jornalista. O credenciamento para a imprensa, rígido até anteontem, era obtido ontem sem checagem de documentos. Com a credencial, várias barreiras podem ser transpostas, sendo possível chegar até cerca da metade da praça São Pedro.
Na verdade, em alguns casos nem é preciso a credencial de imprensa, mas sim ser simpático com os policiais. A reportagem viu várias pessoas passarem após um pouco de conversa, o que talvez explique a ausência de tumultos. (IG)


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