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Custo-benefício
recomenda uso,
diz especialista
DA REDAÇÃO
Medicamentos antidepressivos como o Paxil (ou o
Aropax) podem causar efeitos adversos nas primeiras
semanas de tratamento, mas
a relação custo-benefício recomenda sua utilização.
É o que diz o professor Ricardo Alberto Moreno, 46,
do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de
Medicina da USP e coordenador do Grupo de Doenças
Afetivas do Hospital das Clínicas, em São Paulo.
"Quando o paciente começa a melhorar, ele passa por
um período de risco porque
fica mais desinibido, mas
ainda sofre os efeitos da depressão", diz. "Também pode haver um aumento da ansiedade, da irritabilidade."
Mas, segundo ele, "os efeitos adversos são menos perigosos do que a depressão".
Para o professor, os pacientes precisam ser informados sobre os possíveis
efeitos adversos e cuidadosamente monitorados durante o início da terapia.
Quanto à possibilidade de
os medicamentos colocarem
crianças e adolescentes em
situação vulnerável, ele diz
que os diagnósticos de depressão e outros transtornos
de ansiedade têm sido feitos
mais precocemente e que cada vez mais jovens estão sendo tratados, o que poderia
explicar uma maior visibilidade para o problema.
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