Reuters

Coberto de sangue, funcionário da embaixada norte-americana em Nairóbi, capital do Quênia, é retirado do local após explosão de carro-bomba

das agências internacionais

Dois atentados a bomba contra Embaixadas dos EUA na África mataram ontem pelo menos 86 pessoas e deixaram mais de mil feridos. Nenhum grupo havia assumido a autoria das explosões até a noite de ontem.
O número de vítimas deve aumentar. Equipes de resgate continuam as buscas entre os escombros em Nairóbi (capital do Quênia) e Dar Assalaam (capital da Tanzânia).
Foi o pior ataque contra alvos norte-americanos nos últimos dois anos. Oito americanos morreram no Quênia.
O primeiro carro-bomba explodiu às 10h35 em Nairóbi (4h35, horário de Brasília). Dez minutos depois, uma explosão atingiu a representação americana em Dar Assalaam.
Na capital queniana, morreram 80 pessoas. O carro-bomba explodiu ao lado da embaixada, danificando o edifício. Um prédio vizinho desabou. Um ônibus que passava pelo local foi destruído. A embaixadora americana no Quênia, Prudence Bushnell, ficou levemente ferida.
Na capital tanzaniana, o carro-bomba estava estacionado em frente à embaixada dos EUA. Seis pessoas morreram, nenhuma delas americana.
O presidente Bill Clinton disse que foi um ataque "abominável" e prometeu punir os autores do atentado.



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