São Paulo, sábado, 8 de agosto de 1998

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Conheça a segurança de embaixadas

ALESSANDRA BLANCO
de Nova York

O esquema de segurança das embaixadas dos EUA em todo o mundo conta com 750 agentes especiais norte-americanos e US$ 180 milhões anuais, divididos entre a segurança de diplomatas no exterior e visitantes nos EUA.
Não existe um padrão de segurança para todas as embaixadas, mas um critério determinado de acordo com o "nível de ameaça" da região, segundo o Departamento de Estado dos EUA.
"Alguns países têm um número bem pequeno de seguranças, outros têm toda uma equipe. Não posso dizer qual era o nível de ameaça considerado no Quênia e na Tanzânia, mas posso afirmar que a segurança no Oriente Médio, por exemplo, é bem reforçada", disse o responsável pelo escritório de imprensa do Departamento de Estado, Andrew Laini.
Uma embaixada norte-americana no Oriente Médio tem, por exemplo, paredes antibomba e "bunker" no subsolo.
No entanto, é exatamente esse ranking de níveis de ameaça que pode ter tornado as embaixadas atacadas ontem vulneráveis.
Para Robert Heibel, ex-subchefe do Departamento de Contraterrorismo do FBI, um dos motivos de essas bombas terem explodido no Quênia e na Tanzânia seria que essas embaixadas não são consideradas "prioridade".
Ontem, o Departamento de Estado informou que vai reforçar a segurança em todas as embaixadas americanas no mundo.



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