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Conheça a segurança de embaixadas
ALESSANDRA BLANCO
de Nova York
O esquema de segurança das
embaixadas dos EUA em todo o
mundo conta com 750 agentes especiais norte-americanos e US$
180 milhões anuais, divididos entre a segurança de diplomatas no
exterior e visitantes nos EUA.
Não existe um padrão de segurança para todas as embaixadas,
mas um critério determinado de
acordo com o "nível de ameaça"
da região, segundo o Departamento de Estado dos EUA.
"Alguns países têm um número
bem pequeno de seguranças, outros têm toda uma equipe. Não
posso dizer qual era o nível de
ameaça considerado no Quênia e
na Tanzânia, mas posso afirmar
que a segurança no Oriente Médio, por exemplo, é bem reforçada", disse o responsável pelo escritório de imprensa do Departamento de Estado, Andrew Laini.
Uma embaixada norte-americana no Oriente Médio tem, por
exemplo, paredes antibomba e
"bunker" no subsolo.
No entanto, é exatamente esse
ranking de níveis de ameaça que
pode ter tornado as embaixadas
atacadas ontem vulneráveis.
Para Robert Heibel, ex-subchefe
do Departamento de Contraterrorismo do FBI, um dos motivos de
essas bombas terem explodido no
Quênia e na Tanzânia seria que essas embaixadas não são consideradas "prioridade".
Ontem, o Departamento de Estado informou que vai reforçar a
segurança em todas as embaixadas americanas no mundo.
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