das agências internacionais

A Coréia do Norte deve fazer um novo teste com um míssil amanhã, informou ontem a agência de notícias russa "Itar-Tass", que citou fontes diplomáticas da Rússia.
A informação de um novo teste não foi confirmada, porém, pelo governo russo, um dos poucos países a manter boas relações com o regime de Pyongyang.
Há oito dias, a Coréia do Norte disparou um suposto míssil balístico de médio alcance que sobrevoou o Japão e caiu no mar.
Em resposta, o Japão cortou o envio de alimentos e de outras ajudas humanitárias e tecnológicas e suspendeu as conversações diplomáticas entre os dois países.
A Coréia do Norte negou ter testado um míssil e disse ter lançado um foguete com seu primeiro satélite, que transmitiria "hinos revolucionários e mensagens da ideologia norte-coreana".
A versão foi aceita pela Rússia e não foi descartada pelos EUA, que estão avaliando, junto com o Japão, essa possibilidade.
O governo japonês disse ontem que continua atento aos movimentos da Coréia do Norte. Segundo um porta-voz do governo de Tóquio, se fosse mesmo um satélite, os norte-coreanos deveriam ter anunciado logo, e não esperado cinco dias, como ocorreu.
No último sábado, o Parlamento norte-coreano nomeou Kim Jong Il como chefe de Estado, mas não o elevou à Presidência.
O cargo de presidente, vago há quatro anos -desde a morte de Kim Il-sung, fundador do país e pai do atual líder-, foi extinto.
Kim Jong Il foi reeleito como chefe da comissão de Defesa, o mais alto cargo do Estado norte-coreano.



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice