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Locais turísticos têm sido alvo
constante do terrorismo islâmico
DA REDAÇÃO
Não é a primeira vez que ataques terroristas simultâneos alvejam locais turísticos e israelenses
no exterior. Em 28 de novembro
de 2002, suicidas explodiram
bombas na entrada de um hotel
de propriedade israelense em
Mombaça, no Quênia, matando
16 pessoas. Minutos antes, dois
mísseis haviam sido disparados
contra um avião israelense num
aeroporto próximo, mas sem
atingi-lo.
No dia 12 de outubro de 2002,
uma explosão dentro de uma discoteca na ilha de Bali, centro turístico indonésio, matou 202 pessoas. Vários estrangeiros morreram, entre eles o terceiro-sargento brasileiro Marco Antonio Farias, da força de paz brasileira no
Timor Leste. O ataque foi atribuído ao Jemaah Islamiyah, grupo
terrorista ligado à rede Al Qaeda,
de Osama bin Laden.
No ano seguinte, em 5 de agosto
de 2003, uma ataque suicida contra hotel da rede norte-americana
Marriott em Jacarta, a capital da
Indonésia, deixou ao menos 14
mortos e feriu cerca de 150 pessoas. De novo, o Jemaah Islamiyah foi responsabilizado pelo governo indonésio pelo ataque.
Em 8 de maio de 2002, um atentado a bomba atingiu um hotel
em Karachi, no sul do Paquistão,
matando 11 franceses e três paquistaneses. Meses depois, em
novembro, uma fita cassete com a
voz atribuída a Bin Laden elogiou
esse e outros ataques.
"Todas as operações feitas contra os alemães na Tunísia, contra
os franceses em Karachi, contra
os australianos e britânicos em
Bali, contra o petroleiro francês
no Iêmen e contra os marines em
Failaka [Kuait], assim como a tomada de reféns em Moscou, tudo
isso nada mais é do que a resposta
de muçulmanos preocupados em
defender a sua religião", disse a
voz atribuída a Bin Laden e transmitida pela TV Al Jazira.
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