São Paulo, sexta-feira, 08 de outubro de 2004

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Locais turísticos têm sido alvo constante do terrorismo islâmico

DA REDAÇÃO

Não é a primeira vez que ataques terroristas simultâneos alvejam locais turísticos e israelenses no exterior. Em 28 de novembro de 2002, suicidas explodiram bombas na entrada de um hotel de propriedade israelense em Mombaça, no Quênia, matando 16 pessoas. Minutos antes, dois mísseis haviam sido disparados contra um avião israelense num aeroporto próximo, mas sem atingi-lo.
No dia 12 de outubro de 2002, uma explosão dentro de uma discoteca na ilha de Bali, centro turístico indonésio, matou 202 pessoas. Vários estrangeiros morreram, entre eles o terceiro-sargento brasileiro Marco Antonio Farias, da força de paz brasileira no Timor Leste. O ataque foi atribuído ao Jemaah Islamiyah, grupo terrorista ligado à rede Al Qaeda, de Osama bin Laden.
No ano seguinte, em 5 de agosto de 2003, uma ataque suicida contra hotel da rede norte-americana Marriott em Jacarta, a capital da Indonésia, deixou ao menos 14 mortos e feriu cerca de 150 pessoas. De novo, o Jemaah Islamiyah foi responsabilizado pelo governo indonésio pelo ataque.
Em 8 de maio de 2002, um atentado a bomba atingiu um hotel em Karachi, no sul do Paquistão, matando 11 franceses e três paquistaneses. Meses depois, em novembro, uma fita cassete com a voz atribuída a Bin Laden elogiou esse e outros ataques.
"Todas as operações feitas contra os alemães na Tunísia, contra os franceses em Karachi, contra os australianos e britânicos em Bali, contra o petroleiro francês no Iêmen e contra os marines em Failaka [Kuait], assim como a tomada de reféns em Moscou, tudo isso nada mais é do que a resposta de muçulmanos preocupados em defender a sua religião", disse a voz atribuída a Bin Laden e transmitida pela TV Al Jazira.


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