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ORIENTE MÉDIO
Rival de Sharon se opunha à entrada de trabalhistas no gabinete
Netanyahu apóia governo de união
DA REDAÇÃO
O ministro israelense das Finanças, Binyamin Netanyahu,
disse ontem concordar com a iniciativa do premiê Ariel Sharon,
seu rival, de atrair os trabalhistas
para um governo de coalizão.
A decisão permite uma solução
política para a crise no gabinete
israelense, aberta porque partidos
religiosos retiraram seu apoio por
discordarem da retirada dos assentamentos judaicos de Gaza.
Sharon ainda precisa obter o
apoio de seu partido, o Likud, que
se reúne amanhã. A nova posição
de Netanyahu, até agora adversário da aliança com a oposição, tornará o objetivo menos complexo.
Extremistas palestinos do Hamas mataram ontem um soldado
israelense em Gaza. Israel retaliou
e matou quatro palestinos.
O incidente pôs fim a um período de calma no território, iniciado
com a morte de Iasser Arafat.
Mahmoud Abbas, aliás Abu
Mazen, líder interino da OLP e
candidato à sucessão de Arafat na
presidência da Autoridade Palestina, esforçou-se para obter do
Hamas uma trégua que favorecesse a eleição de 9 de janeiro.
O Hamas armazenou explosivos num subterrâneo e usou um
militante que se passava por informante de Israel para atrair os
soldados israelenses.
Marwan Barghouti poderá não
disputar a presidência palestina,
disse Talab al Sana, deputado árabe de Israel que o visitou na prisão. Barghouti e Mazen aparecem
empatados em duas de três pesquisas divulgadas segunda-feira.
O governo egípcio disse ter chegado a um acordo com israelenses
e palestinos em torno de um plano de negociações que prevê uma
conferência multilateral em Washington, da qual também participariam os Estados Unidos e a
União Européia.
Com agências internacionais
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