São Paulo, quarta-feira, 08 de dezembro de 2004

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ORIENTE MÉDIO

Rival de Sharon se opunha à entrada de trabalhistas no gabinete

Netanyahu apóia governo de união

DA REDAÇÃO

O ministro israelense das Finanças, Binyamin Netanyahu, disse ontem concordar com a iniciativa do premiê Ariel Sharon, seu rival, de atrair os trabalhistas para um governo de coalizão.
A decisão permite uma solução política para a crise no gabinete israelense, aberta porque partidos religiosos retiraram seu apoio por discordarem da retirada dos assentamentos judaicos de Gaza.
Sharon ainda precisa obter o apoio de seu partido, o Likud, que se reúne amanhã. A nova posição de Netanyahu, até agora adversário da aliança com a oposição, tornará o objetivo menos complexo.
Extremistas palestinos do Hamas mataram ontem um soldado israelense em Gaza. Israel retaliou e matou quatro palestinos.
O incidente pôs fim a um período de calma no território, iniciado com a morte de Iasser Arafat.
Mahmoud Abbas, aliás Abu Mazen, líder interino da OLP e candidato à sucessão de Arafat na presidência da Autoridade Palestina, esforçou-se para obter do Hamas uma trégua que favorecesse a eleição de 9 de janeiro.
O Hamas armazenou explosivos num subterrâneo e usou um militante que se passava por informante de Israel para atrair os soldados israelenses.
Marwan Barghouti poderá não disputar a presidência palestina, disse Talab al Sana, deputado árabe de Israel que o visitou na prisão. Barghouti e Mazen aparecem empatados em duas de três pesquisas divulgadas segunda-feira.
O governo egípcio disse ter chegado a um acordo com israelenses e palestinos em torno de um plano de negociações que prevê uma conferência multilateral em Washington, da qual também participariam os Estados Unidos e a União Européia.


Com agências internacionais


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