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IRAQUE SOB TUTELA
Queda de helicóptero mata 12; refém francês é solto após um mês
EUA perdem 17 marines no Iraque
DA REDAÇÃO
As forças americanas no Iraque
sofreram mais 17 baixas, 12 delas
na queda de um helicóptero no
norte do país, cujas circunstâncias
estão sendo investigadas. Com isso, as mortes de militares americanos no país desde a invasão, em
março de 2003, já somam 2210.
A aeronave, que levava quatro
tripulantes e oito passageiros,
caiu minutos antes da meia-noite
de sábado (hora local), em uma
região pouco povoada no norte
do país e próxima a Tal Afar, um
dos bastiões da insurgência árabe-sunita. Trata-se do pior incidente deste tipo desde janeiro de
2005, quando 30 marines morreram na queda de um helicóptero
no deserto, perto da Jordânia.
Até o fechamento desta edição,
o comando americano não sabia
dizer se o Blackhawk foi atingido
por tiros ou granadas-foguetes
antes de vir ao chão. A insurgência promove ataques freqüentes
contra helicópteros militares dos
EUA, mas a maior parte das quedas no conflito foi acidental.
As outras cinco mortes anunciadas ontem aconteceram em
ataques distintos na região de Fallujah, 50 km a oeste de Bagdá.
Três marines foram vítimas ontem de ataques com armas de pequeno porte, e os dois outros foram mortos na véspera, atingidos
por bombas improvisadas.
A violência em Bagdá deixou
ainda cinco iraquianos mortos,
entre eles um policial.
Refém solto
O engenheiro francês Bernard
Planche, 52, foi libertado após
passar mais de um mês em cativeiro, no que aparentou ser uma
tentativa frustrada de seus captores de mudar o local onde o escondiam. Segundo o Ministério
do Interior iraquiano, os seqüestradores teriam abandonado o
engenheiro ao se depararem com
uma barreira de soldados americanos e iraquianos em uma estrada a oeste de Bagdá.
Planche aparecera em um vídeo, divulgado pelo pouco conhecido grupo Vigilância para o Iraque, sendo ameaçado de morte.
Ele havia sido capturado dia 5, a
caminho da estação de tratamento de água em que fazia trabalhos
como funcionário de uma organização não-governamental. A
França foi um dos mais proeminentes opositores da guerra.
Com agências internacionais
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