São Paulo, segunda-feira, 09 de janeiro de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

IRAQUE SOB TUTELA

Queda de helicóptero mata 12; refém francês é solto após um mês

EUA perdem 17 marines no Iraque

DA REDAÇÃO

As forças americanas no Iraque sofreram mais 17 baixas, 12 delas na queda de um helicóptero no norte do país, cujas circunstâncias estão sendo investigadas. Com isso, as mortes de militares americanos no país desde a invasão, em março de 2003, já somam 2210.
A aeronave, que levava quatro tripulantes e oito passageiros, caiu minutos antes da meia-noite de sábado (hora local), em uma região pouco povoada no norte do país e próxima a Tal Afar, um dos bastiões da insurgência árabe-sunita. Trata-se do pior incidente deste tipo desde janeiro de 2005, quando 30 marines morreram na queda de um helicóptero no deserto, perto da Jordânia.
Até o fechamento desta edição, o comando americano não sabia dizer se o Blackhawk foi atingido por tiros ou granadas-foguetes antes de vir ao chão. A insurgência promove ataques freqüentes contra helicópteros militares dos EUA, mas a maior parte das quedas no conflito foi acidental.
As outras cinco mortes anunciadas ontem aconteceram em ataques distintos na região de Fallujah, 50 km a oeste de Bagdá. Três marines foram vítimas ontem de ataques com armas de pequeno porte, e os dois outros foram mortos na véspera, atingidos por bombas improvisadas.
A violência em Bagdá deixou ainda cinco iraquianos mortos, entre eles um policial.

Refém solto
O engenheiro francês Bernard Planche, 52, foi libertado após passar mais de um mês em cativeiro, no que aparentou ser uma tentativa frustrada de seus captores de mudar o local onde o escondiam. Segundo o Ministério do Interior iraquiano, os seqüestradores teriam abandonado o engenheiro ao se depararem com uma barreira de soldados americanos e iraquianos em uma estrada a oeste de Bagdá.
Planche aparecera em um vídeo, divulgado pelo pouco conhecido grupo Vigilância para o Iraque, sendo ameaçado de morte.
Ele havia sido capturado dia 5, a caminho da estação de tratamento de água em que fazia trabalhos como funcionário de uma organização não-governamental. A França foi um dos mais proeminentes opositores da guerra.


Com agências internacionais

Texto Anterior: Morte derruba moral das tropas brasileiras no Haiti
Próximo Texto: Afeganistão: Karzai propõe diálogo com deposto Taleban
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.