São Paulo, quarta-feira, 09 de fevereiro de 2011

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Jovem ficou presa em porão por oito anos

DE SÃO PAULO

Aos dez anos, Natascha Kampusch foi capturada pelo também austríaco Wolfgang Priklopil a caminho da escola, em Viena.
Desde o sequestro, em 2 de março de 1998, à fuga, em 23 de agosto de 2006, foram mais de oito anos -ou 3.096 dias, como no título da autobiografia.
No porão da casa de Priklopil, ela diz ter passado longos períodos quase sem comer e sido obrigada a realizar tarefas domésticas seminua. No livro, a jovem afirma ainda que era agredida violentamente. Ela não revela o grau dos abusos sexuais que sofreu.
No dia da fuga, a garota se aproveitou do ruído de um aspirador de pó e saiu correndo, buscando a ajuda de vizinhos. Horas depois, Priklopil se atirou na frente de um trem.
Livre, Kampusch passou por um teste de DNA para comprovar sua identidade, enfrentou suspeitas de ter voltado voluntariamente ao cativeiro e teve de depor em defesa da mãe em um processo que a acusava de cumplicidade no crime. (GM)


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